sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cineclube Cururu – Um salto de cultura!





"Com a chegada das chuvas nosso coaxar soa pelas comunidades como um presságio de coisas boas”

Cinema em Homenagem as Mamães!

Data: 05 de maio de 2010 (quarta-feira)
Local da Exibição: Alambrado da quadra na Praça do Conj. João Paulo II (em frente ao Cezar Bar (Rua 10, s/n – Jangurussu)
Horário da Exibição: das 18 às 20hs
Como Chegar: Acesso pela Av. Costa e Silva (mais conhecida como Perimetral)depois do Motel Zapt entra à direita e segue até a EEM Aloísio Barros Leal.
De ônibus: No terminal de Messejana pegar o ônibus João Paulo II e pedir para descer na Igreja Católica dos Santos Mártires.

Exibiremos curtas metragens com a temática sobre as mulheres e o trabalho, antecedido de apresentações artísticas com o objetivo de pautar o que tem de bom nas periferias de Fortaleza.

Nossos Contatos: Lucas Bezerra > E-mail: djlucasdasilva@gmail.com Cel: 8838-2872 e Edinaldo Felipe > Cel: 8636-0579 - www.cineclubecururu.blogspot.com

Nossos parceiros: Projovem Adolescente do CRAS João Paulo II, Pastoral da Juventude, Obra Kolping, Artivismo em Rede, Assessoria de Cultura e Juventude SER VI e Vila das Artes da SECULTFOR

Eis que surge o esbolço do nosso slogan desenhado pelo grafiteiro Magno!




















OS SAPOS

Manuel Bandeira

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei" - "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quando é vário,
Canta no martelo."

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!"

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No porão profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"Cine Cururu" Que diabo é isso? Tbm é cultura!






Cururu (animal)
Nome binomial: Bufo marinus
O cururu é um sapo venenoso existente no Brasil, da espécie Bufo marinus. O nome origina-se do tupi-guarani, onde "'kururú" é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Bufo. No Amazonas ele é conhecido como "xué".
Símbolo de um Cineclube que tem a proposta de levar cultura para as casas, ruas, praças, lagoas, periferias da grande Fortaleza e suas regiões metropolitanas.
Teimoso pulando de lá pra cá, entrando sem ser convidado, sendo escurrassado a vassouradas e até com sal grosso pela ingnorância "de um mundo globalizado".
Um grupo de exibidores independentes e agentes culturais na área do audiovisual, formado por jovens de várias comunidades da área da Secretaria Executiva Regional VI.
Nasceu no Projeto Pontos de Corte, realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet), em parceria com as secretarias executivas regionais SERs)
Tendo como parceiros a Vila das Artes da SECUTFOR, Artivismo em Rede, Assessoria de Cultura e Juventude SER VI.